A ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e os presidentes dos tribunais regionais eleitorais (TREs) divulgaram um documento nesta segunda-feira (22) para reafirmar a “total integridade e confiabilidade” das urnas eletrônicas e do processo eleitoral.
Intitulado “Carta à Nação Brasileira” e publicado a seis dias das eleições, o texto defende o “respeito às instituições, dentre as quais a Justiça Eleitoral, responsável por assegurar a legitimidade do processo eleitoral”.
De acordo com o documento, o sistema de votos não pode ser invadido por hackers, já que não há conexão com a internet. Além disso, a Justiça Eleitoral esclarece que “não existe a possibilidade da urna eletrônica completar automaticamente o voto do eleitor”. No primeiro turno, circularam nas redes sociais boatos de que urnas eletrônicas estariam completando automaticamente o voto para Fernando Haddad assim que o número 1 era digitado.
O documento reforça que a “Justiça Eleitoral rotineiramente realiza testes e auditorias que comprovam e asseguram a transparência e absoluta confiabilidade do voto eletrônico”, e que os próprios partidos, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) podem fazer verificações do sistema.