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sábado, 21 dezembro 2024

Propostas diferentes preparam alunos para a Prova Paraná

“Estou com uma grande expectativa. Tenho feito os simulados que são passados em sala e outras atividades também. Quero mostrar para mim mesma que eu sou capaz”, é o que afirma a estudante Emanuelly Ferreira, de 15 anos, quando questionada sobre o que espera da terceira edição da Prova Paraná, que será no dia 24 de setembro em toda a rede estadual de ensino e nas redes municipais que fizeram a adesão.

Aluna da primeira série do Ensino Médio no Colégio Estadual Caetano Munhoz da Rocha, em Quitandinha (Região Metropolitana de Curitiba), ela diz não ter ficado satisfeita com a nota da primeira edição e que percebeu uma melhora significativa na segunda. O objetivo, agora, é melhorar o desempenho em Matemática. Apesar de ter afinidade com a disciplina, Emanuelly acredita que o resultado ficou abaixo do esperado.

“Eu consegui perceber onde estava o problema. Vi que era na interpretação de cada questão. Agora, estou mais atenta naquilo que estou fazendo”, diz a adolescente.

Além da dedicação e atenção, que redobraram, Emanuelly e os colegas de turma contaram com o apoio da professora Liriane Mendes que ofereceu metodologias alternativas para abordar os conteúdos de Matemática em que os estudantes apresentaram maior dificuldade.

 AULA DIVERTIDA – A partir do resultado da primeira edição da Prova Paraná, a docente identificou três pontos de atenção que precisavam ser trabalhados: equação de segundo grau, números racionais e cálculo de figuras planas. Para cada um dos conteúdos, Liriane optou por trabalhos em equipe e ferramentas lúdicas, como gincanas e jogos de tabuleiro.

“Eles mesmos produziram os jogos de cartas, as perguntas e os tabuleiros. E aí, à medida que iam acertando, avançavam uma casa no jogo no conhecimento. Também fizeram um dominó de frações e participaram de gincanas em sala”, relata a professora de Matemática, que reforça que também voltou a trabalhar os princípios básicos da disciplina com a turma.

Na avaliação da educadora, a ideia de deixar o aprendizado mais dinâmico tem dado bons resultados não apenas nas avaliações, mas também na forma como o conteúdo é absorvido.

“O rendimento melhorou bastante. Os acertos subiram de 29% para 64%. As atividades ajudaram, afinal, o normal da Matemática é passar conteúdo no quadro. Então, quando tem algo diferente eles ficam bem mais animados. Acredito que vão se sair muito bem na terceira edição. Eles se empolgaram e estão animados para fazer a prova”, afirma a professora.

 LENDO E APRENDENDO – A professora de Português Jucemari Marchiori também mudou a forma de ensino para ajudar os alunos do primeiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Vereador Ângelo Gequelin, em Balsa Nova, também na Grande Curitiba.

Além de um trabalho de leitura diário com a turma, que ao fim de cada trimestre tem lido pelo menos dois livros, a docente também passou a trabalhar a escrita a partir de cada texto que os estudantes liam.

“Toda leitura vira um novo texto. Se ele leu um conto, vai ter que fazer uma carta, por exemplo. Assim, vai percebendo as particularidades de cada estilo”, avalia.

Outra forma de aumentar o rendimento nos resultados da Prova Paraná foi revisar todas as questões de avaliação, independentemente de a nota ter sido a mais alta ou a mais baixa. Desta forma, os estudantes reforçaram aquilo que já sabiam e tiraram as dúvidas dos descritores em que não foram tão bem, como aqueles que abordavam a diferença entre fato e opinião.

“A Prova Paraná ajuda muito a identificar as dificuldades e mostra onde precisamos ter mais atenção. Eu, por exemplo, trabalhei muito as diferentes características de fato e opinião, o que era um problema. Segui essa mesma linha depois da segunda prova e estamos todos muito confiantes para a terceira edição”, diz a professora.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 127 | DEZEMBRO/2024

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