O Pico Paraná, montanha mais alta do Sul do Brasil (1.877 metros), completa nesta quarta-feira (13) 75 anos de conquista. Foi descoberto por Reinhard Maack e conquistado em 13 de julho de 1941 e até hoje faz parte do roteiro dos aficionados pelo montanhismo, atraindo aventureiros locais e de outros estados e países.
A região do Pico Paraná faz parte da Serra do Ibitiraquire, um conjunto de várias montanhas encravadas no trecho de floresta atlântica mais bem conservado do Brasil. Cerca de quatro mil hectares desse cenário foi transformado em Parque Estadual, gerenciado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), uma área entre os municípios de Antonina e Campina Grande do Sul.
Ainda em julho o IAP instalará a base emergencial na entrada principal do Parque. “A base facilitará muito a orientação e o monitoramento da visitação pública na área e também o apoio aos trabalhos do voluntários do parque”, disse Harvey F. Schlenker, gerente do parque.
Neste fim de semana, o IAP e o Clube Paranaense de Montanhismo coordenam mais uma ação de voluntariado no parque. É o terceiro mutirão do ano, denominado predágio, de recuperação de trilhas e de instalação de sinalização no parque.
Os mutirões contam ainda com apoio da Polícia Militar do Paraná, Corpo de Bombeiros, Prefeitura Municipal de Campina Grande do Sul, Federação de Montanhismo do Paranpa (Fepam) e do Ibama. Durante o pedrágio os voluntários carregam blocos de pedras montanha acima para serem usadas na melhoria das trilhas do parque.
O material, cerca de mil blocos de pedras, foi doado pelo município para a melhoria do parque. Os interessados em participarem do projeto de Voluntariado no Parque Estadual Pico Paraná devem procurar o Clube Paranaense de Montanhismo (www.cpm.org.br/pt/voluntariado-pico-parana/)
PARQUE ESTADUAL PICO DO PARANÁ – Como chegar – Pela BR 116, passando o posto Tio Doca, entra à direita na ponte do rio Tucum. Siga uns 6 quilômetros até a Fazenda Pico Paraná ou Fazenda Rio das Pedras, que estão no final da estrada e onde começa a trilha de acesso ao parque.
Telefone: (41) 3213-3776
Dicas de segurança:
Evite andar em grupo muito grande ou sozinho; grupos menores são mais seguros e proveitosos; Sempre andar com cuidado, evitando acidentes com animais selvagens ou insetos; cobras, aranhas e lagartas provocam acidentes graves;
Avalie seu condicionamento físico antes de iniciar o passeio. Consulte as distâncias e os graus de dificuldade;
Escolha sempre as primeiras horas da manhã para iniciar o seu passeio;
Levar sempre na mochila uma lanterna bem como pilhas de reserva;
Tomar cuidados com precipícios, cachoeiras e travessias de rios;
Sempre avise amigos ou familiares do seu destino e roteiro. Isso ajuda muito em caso de buscas e apoio;
Não destrua sinais ou outras marcações de trilhas. São fundamentais para a segurança dos visitantes; Evite sair das trilhas principais para não correr o risco de se perder. No caso de se achar perdido, pare e aguarde socorro, pois procurar a saída pode levá-lo ainda mais longe;
Leve agasalho reserva, estojo de primeiros socorros, repelente, protetor solar, água e alimentos leves (barras de cereal, sanduíches naturais, sucos, frutas entre outras opções pessoais);
Não polua represas, rios e riachos com bronzeadores, protetores solares, sabonete ou xampu;
Não lave louça, talheres, roupas, entre outras coisas com detergentes;
Evite coletar plantas, pedras, artefatos arqueológicos, entre outros, deixando tudo como está;
Recolha todo seu lixo, assim o local fica limpo para os próximos visitantes e não causa danos ao meio ambiente e à fauna local;
Faça silêncio o maior tempo possível. Os ruídos afastam a fauna que você poderia observar;
Margens de rios e cursos de água são de preservação permanente, portanto conserve-as intactas;
Deixe no ambiente o que é da natureza do local: animais, flores, rochas, frutos e sementes. Para sua recordação, tire fotografias;
Não alimente os animais. Dieta de bicho não é igual a dos humanos