Com a melhor campanha na história em Paralimpíadas, o Brasil conquistou 72 medalhas, terminando em oitavo lugar no quadro de medalhas. Dos 136 medalhistas dos jogos, contando esportes coletivos e individuais, houve uma supremacia masculina nos resultados brasileiros. Foram 97 homens que subiram no pódio e 39 mulheres, representando 71,3% das medalhas masculinas.
As brasileiras conquistaram quatro ouros, com Evani da Silva Soares e Evelyn de Oliveira, em parceria com Antonio Leme, na equipe mista de bocha BC3; Shirlene Coelho, que venceu o lançamento de dardo F37 e ainda ficou com a prata no lançamento de disco, e Silvania Oliveira no salto em distância T11. Joana Silva, a Joaninha, também se destacou com três medalhas na natação.
Em comparação, os brasileiros saíram com 24 ouros, sendo em três esportes por equipe e nove individuais. Só o fenômeno Daniel Dias faturou quatro ouros na natação, com nove medalhas no total. André Brasil e Phelipe Rodrigues conquistaram também outros quatro pódios na natação. No atletismo, Felipe Gomes também chegou a quatro medalhas, sendo um de ouro.
Faixa etária
Os jovens atletas brasileiros fizeram a diferença para o país no quadro de medalha. Dos 136 atletas premiados, 88 tinham até 30 anos, ou seja, 64,7%. Outros 49 atletas tinham mais de 31 anos, sendo desses 9 com mais de 41.
A atleta mais jovem a conquistar uma medalha foi Edwarda Dias, de 17 anos, jogadora da seleção de voleibol sentado que ficou com o bronze. Só um ano mais velha, Danielle Rauen, de 18 anos, ficou também com o bronze no tênis de mesa em equipe da classe 6-10.
Os medalhistas mais experientes foram Antonio Leme, da bocha, e Susana Ribeiro, da natação, ambos com 48 anos. Antonio venceu o ouro na equipe de bocha mista BC3 e Susana levou a prata no revezamento misto 4×50 – 20 pontos. Iranildo Espindola, de 47 anos, foi outro veterano que subiu no pódio com um bronze na equipe masculina de tênis de mesa na classe 1-2.