Há pouco o que falar sobre os primeiros 44 minutos da partida. Após a derrota por 2 a 1 no primeiro jogo, era o adversário quem precisava dos gols. O Furacão não deixou que ele fizesse nada para conquistá-los.
Um lance em que Bento fez uma boa defesa em um lance em que foi apontado impedimento do ataque goiano. Um chute de Nikão de fora da área que não encontrou a direção certa. E foi só.
Mas aos 44′ da primeira etapa, o Athletico ampliou a vantagem com uma bela jogada coletiva. Marcinho lançou para Nikão na direita. Ele tocou de cabeça para Renato Kayzer, recebeu de volta e rolou para trás. Christian apareceu livre, bateu de primeira de fora da área. Chute forte e preciso, junto ao pé da trave e na rede!
A etapa final foi muito mais movimentada. E também muito mais longa.
Aos 7′, Richard dividiu uma bola com Zé Roberto na área. O árbitro deixou o jogo correr, mas foi chamado pelo VAR e acabou assinalando um pênalti para o time goiano. Zé Roberto bateu e marcou, empatando o jogo.
Mas o Athletico ainda estava à frente no confronto. E parece ter sido despertado pelo gol sofrido.
A partir daí, só deu Furacão no Castelo do Dragão. Christian finalizou mais uma. E David Terans cobrou uma falta cheia de veneno, em que o goleiro conseguiu desviar a bola antes de ela se chocar contra o travessão.
Aos 20′, Renato Kayzer recebeu na área e foi derrubado por Éder. Pênalti! Nikão chutou rasteiro no canto direito, mas o goleiro Fernando Miguel conseguiu alcançar. Mas não sem ter se adiantado na hora da cobrança. O VAR flagrou e o árbitro mandou repetir.
Na segunda vez, quem bateu foi Renato Kayzer. Chute forte, com raiva! Para exorcizar a seca de gols e extravasar e emoção.
E Kayzer ainda balançou a rede de novo aos 33′. No lance, ele recebeu na frente e tocou para Nikão, que foi bloqueado pela defesa. A bola ficou com Richard, que cruzou e Kayzer apareceu pelo meio para completar. Era o terceiro. Mas na revisão do lance, o VAR apontou um impedimento milimétrico de Nikão. Invisível a olho nu.
O Athletico ainda teve mais uma boa chance quando Kayzer cruzou e Nikão entrou de carrinho para finalizar. A quinta chance real do Furacão, enquanto o adversário não havia ameaçado o gol de Bento uma vez sequer desde seu gol.
O Furacão administrava a vaga com absoluta segurança. O adversário tentava pressionar na base do desespero. E aos 45′, o árbitro Bruno Arleu de Araújo apontou para extravagantes 11 minutos de acréscimos.
Sete deles já haviam se passado quando o Dragão conseguiu empatar, aos 52′. Zé Roberto cabeceou, Bento defendeu e Éder marcou no rebote.
Faltavam quatro minutos. Mas o árbitro deu mais dois. Depois, mais um. E acabou encerrando o jogo somente aos 60′. Uma hora de segundo tempo!
Mesmo com tanto tempo, o adversário não conseguiu mais passar pela defesa do Furacão.