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segunda-feira, 7 abril 2025

Médica do SUS curitibano brilha no palco do Domingão do Huck

Quem assistiu ao programa Domingão do Huck, na Rede Globo, neste domingo (6/4), teve a oportunidade de ver uma médica que atua no SUS curitibano mostrando seus dotes artísticos.

O quadro 3 Minutos pra Brilhar mostrou para o Brasil a performance da doutora Jaqueline Midori Okada, médica de família da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que atua na Unidade de Saúde Santa Efigênia, no bairro Barreirinha.

Jaqueline foi parar no programa de TV em rede nacional graças ao empurrãozinho de uma amiga, a também médica do SUS, Larissa Volski, que a inscreveu no quadro em segredo, enviando vídeos que mostravam a doutora Jaqueline soltando a voz em karaokês e festas privadas.

Convocação em grande estilo

Logo a médica curitibana foi selecionada pela produção do apresentador Luciano Huck e enviou o carnavalesco Milton Cunha para convocar Jaqueline para mostrar seus dotes no palco do Domingão.

“Foi incrível, foi algo fora desse mundo. Eu consegui mostrar quem eu sou, aquilo que estava guardado aqui dentro. Pouca gente sabia que eu cantava, mesmo aqui no trabalho. E eu consegui me soltar e me expressar e estou muito feliz. Isso mudou a minha vida porque eu estou mais corajosa, menos envergonhada e quero que a música faça mais parte da minha vida de agora em diante”, comemorou Jaqueline.

Elogios da produção

No Domingão, a jovem médica de 31 anos cantou uma música de Lady Gaga, que é uma das suas artistas preferidas, ao lado de Amy Winehouse e da cantora de R&B, a americana Beyoncé. Ela elogiou a estrutura que a emissora disponibilizou para os participantes.

“Eles disponibilizaram muitos recursos para os participantes, os produtores são filhos do Wilson Simonal, muito atenciosos. O palco, o figurino, os efeitos tudo grandioso e de primeira. Tudo isso foi muito especial, principalmente porque ouvi deles que eu canto bem e isso foi muito especial”, comentou.

A música faz parte da vida dela desde os primeiros anos. Ela contou que desde pequena gostava de cantar e dançar.

Talento aflorou na infância

“Comecei a desenvolver o canto ainda na infância, mas devido a algumas críticas fui ficando mais envergonhada, mas meus pais sempre me incentivaram a cantar, a tocar violão e, ao mesmo tempo, queriam que eu tivesse uma profissão que fosse estável. Então, me identifiquei com a medicina”, explicou.

Mas, paralelamente, no intervalo dos estudos continuava fazendo aulas de canto e violão. A medicina sempre foi prioridade porque significava uma carreira. A música sempre foi um hobby.

Conciliando o sonho com o hobby

Quando questionada se trocaria a profissão de médica pela vida nos palcos, depois de viver a experiência de cantar para um grande público, Jaqueline nem cogita a ideia.

“Eu gosto muito de ser médica de família e muito de ser médica no setor público. Sempre foi meu sonho ser servidora pública e trabalhar para a população que mais necessita. Saúde é um direito da população. Mas eu gostaria de ter muito as duas coisas juntas, a medicina e a música”, disse.

O objetivo da médica agora é manter a música como parte da sua vida, desde que isso não conflite com os seus afazeres de médica.

“Quero encontrar uma forma de cantar em eventos e casamentos, desde que isso não traga conflitos na minha profissão de médica, isso seria bem legal porque eu gosto muito da música e estou bem animada”, concluiu.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 129 | MARÇO/2025

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