Pela terceira semana consecutiva, o mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação em 2017. Agora, a aposta dos analistas é de que a inflação encerre o ano em 4,12%, isto é, dentro da meta perseguida pelo Banco Central, fixada em 4,5% (podendo variar 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo). Há uma semana, essa mesma projeção era de 4,15%.
As informações fazem parte do Boletim Focus, uma publicação semanal que reúne as projeções de cerca de 100 analistas. O Banco Central é o responsável por coletar os dados e divulgá-los.
Para 2018, os analistas acreditam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação oficial, fique exatamente no centro da meta seguida pelo BC.
Diante desse panorama, a projeção para os juros continua favorável, com a expectativa de que a taxa básica fique em 9% ao ano. Já a estimativa para o crescimento da economia sofreu uma leve redução, de 0,48% para 0,47%.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros básicos caíram de 13% ao ano para 12,25%. Nessa linha, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco também passaram a oferecer juros menores para empresas e pessoas físicas.
Para 2018, os analistas mantiveram as projeções para o crescimento inalteradas. As medianas apontam que o PIB deve crescer 2,50%.