O Paraná Clube derrubou o líder Bragantino, emplacou a sua terceira vitória seguida na competição – 2×1, de virada – e segue no pelotão de frente do Campeonato Brasileiro da Série B. Com 16 pontos, o Tricolor ocupa a 8ª colocação, mas a apenas 3 pontos do líder. Na sequência, o time do técnico Matheus Costa fará dois jogos fora de casa, contra Brasil e Figueirense.
A Vila Capanema recebeu quase 6 mil torcedores para acompanhar a retomada do Campeonato Brasileiro após a disputa da Copa América. O início do jogo não foi bom para o Paraná. Logo aos 9 minutos, Thiago Ribeiro bateu forte e Thiago Rodrigues espalmou, na sobra, Ytalo cabeceou para uma defesa sensacional do goleiro paranista, que viria a se tornar um dos personagens da partida.
O Paraná até arriscou algumas pontadas no ataque, com a velocidade de Bruno Rodrigues, mas em vão. Aos 15 minutos, o Bragantino abriu o placar. Thiago Ribeiro errou o chute, mas a bola quicou no gramado e encobriu seu xará: 1×0 para o Bragantino. O Tricolor só teve uma chance real para empatar. Aos 24, Bruno arrancou e tocou para Matheus Anjos, que bateu cruzado. Ramon chegou atrasado e a bola cruzou toda a área.
Com um toque de bola envolvente, o Bragantino só não ampliou devido a uma grande intervenção de Thiago Rodrigues, em chute de Claudinho e duas chances desperdiçadas por Ytalo. No intervalo, Matheus Costa procurou reorganizar o time, encaixando a marcação e trocando Itaqui por Fernando Neto.
Logo aos 25 segundos, o Paraná chegou ao empate. Bruno Rodrigues cruzou da esquerda. Matheus Anjos cabeceou para a defesa de Júlio César, mas na sobra o próprio Matheus Anjos conferiu: 1×1. O Bragantino respondeu com Ytalo cobrando falta para nova defesaça de Thiago Rodrigues.
O Tricolor chegou à virada aos 19 minutos. Na cobrança de escanteio de João Pedro, o zagueiro Leandro Almeida subiu mais que seu marcador e, de cabeça, conferiu: 2×1. O Bragantino se lançou à frente o Paraná apostava nos contragolpes. No final, mais emoção. Aos 41 minutos, Guilherme Santos salvou, sobre a risca, o chute de Ytalo. Logo depois, Ramon arrancou em velocidade, mas bateu fraco para a defesa de Júlio César. E foi só.