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terça-feira, 22 outubro 2024
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Mais de 500 voluntários se inscrevem para participar da Operação Inverno

Em pouco mais de 15 dias de funcionamento da Operação Inverno, de atendimento à população em situação de rua nos meses mais frios do ano, a Defesa Civil registrou 510 inscritos interessados em atuar como voluntários no programa. Somente nos primeiros dois dias de funcionamento, foram 194 inscrições. Os voluntários compõem as equipes de Abordagem Social para auxiliar no convencimento dos moradores de rua a aceitar os encaminhamentos às unidades de atendimento especializadas.

“Sabemos que Curitiba é solidária, mas mesmo assim foi uma surpresa o grande número de interessados em ajudar. Com certeza essas pessoas vão somar no nosso time e juntos não vamos perder ninguém para o frio, que é o nosso maior objetivo nesse inverno que promete ser intenso”, salientou a presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Marcia Oleskovicz Fruet.

Neste primeiro momento, são três voluntários por noite que atuam nas abordagens sociais na rua, com o apoio de educadores e assistentes sociais, psicólogos e pedagogos. Os grupos acompanham as solicitações que chegam pela Central 156 e também saem nas rotas pré-mapeadas pelas equipes.

“O voluntário precisa ser sensível à problemática da pessoa em situação de rua e trabalhar junto com a nossa equipe na hora de tentar convencer a pessoa a sair daquele risco para um local protegido”, disse a coordenadora de Atenção à População em Situação de Rua da FAS, Sueli Cortiano.

Ao longo do inverno, os voluntários também serão recrutados para trabalhar dentro das unidades de acolhimento, das 23h às 7 horas, onde os usuários atendidos fazem alimentação, higiene pessoal, troca de roupas e pernoite. Para a Operação Inverno 2016, são disponibilizadas 1.317 vagas de acolhimento nas 18 unidades especializadas (10 oficiais e 8 conveniadas), além da possibilidade de abertura de três espaços emergenciais, com mais 300 vagas disponíveis.

Em caso extremo, a Prefeitura de Curitiba ainda poderá fazer a abertura de escolas para o atendimento desta população.

Interessados em atuar como voluntários podem se cadastrar pelo site http://www.curitiba.pr.gov.br/cadastro-voluntario-doe-calor.

Capacitação

Na noite desta quinta-feira (9), uma turma de 280 inscritos foi chamada para participar da capacitação realizada pelas equipes da FAS e da Defesa Civil. Na capacitação são explicadas as dinâmicas do trabalho e orientações de segurança e de procedimentos. Cerca de 100 pessoas participaram do encontro.

Adriano Quengi, 25 anos, foi um dos participantes. Historiador por formação e estudando para ser bombeiro, já atuou como voluntário algumas vezes, mas nunca com pessoas em situação de rua. “Eu sei que tem pessoas abordadas que não aceitam acolhimento, mas estou preparado. Tanto para o frio como para as situações que vamos encontrar e espero fazer a diferença na vida de alguém”, disse.

As capacitações vão acontecer conforme o número de inscritos no programa de voluntariado e a demanda de atendimento. Além dos voluntários, mais de 200 servidores da FAS e de outros órgãos da Prefeitura estão envolvidos na Operação Inverno.

Atendimentos

Na noite de quinta-feira (9) e na madrugada desta sexta (10), as equipes de Abordagem Social que estiveram percorrendo as ruas de Curitiba fizeram 98 atendimentos a pessoas em situação de rua. O número é quase quatro vezes maior que a média do mês de maio. Destas, 48 pessoas foram encaminhadas ao acolhimento masculino e três ao acolhimento feminino. Uma pessoa foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Outras 21 pessoas que são identificadas pelas equipes de abordagem, mas não aceitam atendimento e permanecem em locais muito expostos ao frio foram acompanhadas durante a noite toda.

Doações

Quem quiser realizar doações para as pessoas em situação de rua e famílias em situação de vulnerabilidade social pode fazer por meio da campanha do agasalho Doe Calor, que conta com pontos de coleta espalhados pela cidade (endereços no site www.doecalor.com.br), ou ainda, articular ações junto à equipe de Proteção Especial da FAS pelo telefone (41) 3250-7952.

Projeto BRT Bike permite o transporte de bicicleta dentro do ônibus

Os ciclistas de Curitiba passam a contar, a partir desta sexta-feira (10), com a possibilidade de embarcar sua bicicleta em um ônibus da linha Centenário/Campo Comprido. A experiência será feita com o biarticulado DE 710, adaptado para transportar com segurança duas bicicletas e, se aprovada, será expandida para outras linhas.

O projeto BRT Bike, desenvolvido em parceria pela Urbs e Secretaria Municipal de Trânsito, foi lançado pelo prefeito Gustavo Fruet, que embarcou com sua bicicleta no Terminal Campina do Siqueira, seguindo viagem até a estação Gastão Câmara.

A ideia, explicou o prefeito, é fortalecer a integração de diferentes modais de deslocamento. “É mais uma iniciativa voltada a melhorar a mobilidade e incentivar a convivência em harmonia dos usuários de diferentes modais de deslocamento”, disse ele, lembrando as várias ações já desenvolvidas pela Prefeitura voltadas a incentivar o uso da bicicleta.

É o caso, por exemplo, da implantação da Via Calma, ampliação e integração da malha cicloviária, ciclo rotas distribuídas pela cidade e colocação de paraciclos em todos os terminais de transporte. “Com os paraciclos, as pessoas podem se deslocar dos seus bairros até os terminais de bicicleta e, de lá, fazer o restante da sua rota de ônibus”.

No ano passado, a Urbs implantou paraciclos com um total de 228 vagas para bicicletas – entre cinco e dez vagas em cada terminal. Nesta mesma linha de facilitar a vida do ciclista, a Urbs autorizou os táxis da cidade a instalar adaptadores para transporte de bicicletas. Atualmente 60 táxis estão estruturados para fazer o transporte do passageiro e da bicicleta.

Outro fator de incentivo à integração da bicicleta com o transporte coletivo foi a definição de que, a partir de agora, sempre que houver reforma e ampliação de terminais, o projeto deverá contemplar a implantação de bicicletários no espaço interno. A instalação dessas estruturas só pode ser feita quando houver ampliação do espaço interno dos terminais uma vez que não podem ser instaladas em área de operação dos ônibus.

Avaliação

A experiência iniciada nesta sexta-feira (10) permitirá avaliar tanto a demanda por parte dos ciclistas, quanto o impacto na operação do transporte coletivo e as medidas necessárias para compensar o tempo de embarque e desembarque das bicicletas, além da operação de engate do equipamento.

A adaptação do ônibus foi feita pela Urbs no espaço próximo à porta 5, onde as bicicletas ficarão instaladas na posição vertical, presas por cintos de segurança. O ciclista será responsável por prender sua bicicleta de forma a que não represente perigo para os demais usuários durante o deslocamento do ônibus.

O embarque será restrito, inicialmente, aos terminais do eixo leste/oeste – Campo Comprido; Campina do Siqueira; Capão da Imbuia; Vila Oficinas e Centenário; e também na estação tubo da Praça Rui Barbosa, sem restrição de horários.

O ônibus em que será possível embarcar com a bicicleta está identificado, na frente, por um adesivo com o pictograma da bicicleta. Na lateral, próximo a porta de embarque há adesivos indicando os horários e terminais de acesso e, internamente, instruções sobre como colocar a bicicleta corretamente no espaço que lhe é reservado.

O espaço para instalação de bicicleta ficou restrito à porta 5 para maior segurança de cadeirantes e pessoas com deficiência que têm espaços exclusivos e/ou prioritários a partir da porta 3. Os biarticulados têm cinco portas, distribuídas entre as três carrocerias unidas por duas articulações (sanfonas).

A linha Centenário/Campo Comprido tem 21 quilômetros de extensão e transporta, por dia, em média, em torno de 110 mil passageiros.

Mais bicicleta

O BRT Bike é mais um passo na política da atual gestão de criar condições para o uso da bicicleta e integrar os diferentes modais. Em 2013, por exemplo, a cidade passou a contar com a Via Calma no eixo da Avenida Sete de Setembro, experiência que, uma vez aprovada, começa a ser levada para os demais eixos de transporte. Quem passa, por exemplo, nas avenidas Paraná e João Gualberto, já percebe a sinalização da futura Via Calma do eixo Norte.

A cidade também passou a contar com ciclo rotas, novos trechos e interligações de ciclovias, sinalização para travessia com bicicleta em segurança e um trabalho permanente de conscientização de ciclistas e motoristas para uma convivência harmoniosa no trânsito.

Levar a bicicleta para dentro do ônibus é uma experiência inédita na cidade devido à complexidade da operação do transporte integrado. É mais um esforço do município para incentivar o cidadão o ciclista a usar o transporte coletivo nos deslocamentos mais distantes ou em regiões de trânsito mais congestionado.

Desafio Sustentável recebe resíduos especiais neste sábado

Começou na manhã desta sexta-feira (10), no Centro de Eventos da FIEP, no bairro Jardim Botânico, o Desafio Sustentável, ação de coleta de 20 tipos resíduos realizada por meio de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Curitiba, Sinduscon-PR e Fiep.

A ação continua neste sábado (11) e recebe pneus, gesso, madeira, tintas, latas em geral, óleo de cozinha, garrafas PET, sacos de cimento, caliça, pilhas e baterias, papéis, revistas e jornais, vidros e garrafas, plásticos em geral, remédios, material de demolição, móveis e roupas.

Para que seja possível destinar adequadamente cada resíduo, o Desafio Sustentável conta com o apoio de empresas especializadas nos diferentes tipos de material que, ao final, farão o processo de logística reversa, beneficiando o meio ambiente e a população em geral. Nos locais de coleta, ajudantes podem fazer o descarregamento.

“Qualquer pessoa pode participar e trazendo resíduos que tenha em casa ou na empresa. Não importa a quantidade. O que importa é dar o destino correto para cada tipo de material, sem permtir que acabem sendo descartados erradamente em terrenos, baldios, fundos de vale”, enfatiza o secretário municipal de Meio Ambiente, Renato Lima.

A analista de sustentabilidade da empresa Scwan Cosmetics, Fernanda Castro N. da Silva, conta que aproveitou a oportunidade para fazer uma campanha dentro da empresa. “Divulgamos o desafio entre os funcionários e convidamos a trazerem até a empresa os resíduos dentro deste perfil que eles tivessem em casa, para que trouxessemos até aqui. A adesão foi boa. Estamos entregando componentes eletrônicos, monitores, tintas, tubos e sobras de PVC”.

O engenheiro Marcelo Kloss, da Kloss Engenharia, achou a iniciativa relevante. “São resíduos que precisam ter o tratamento correto e que não temos quantidade suficiente para contratar um serviço terceirizado para este fim, ao mesmo tempo em que o volume é maior do que pode ser atendido pela limpeza pública”.

Para tornar a participação ainda mais atraente, food trucks funcionarão nos locais de coleta.

O Dia do Desafio encerra as comemorações da Semana Municipal de Meio Ambiente. São parceiras do evento: IPCC, FAS, Xibiu, Caliça Ambiental, OK Ambiental, Abrafati, Abeaço, Cooperativa de Catadores, Sinqfar, Aemarcc, Usipar e Abinee.

 

Dia do Desafio Sustentável (Sinduscon e FIEP)

Data: sexta-feira e sábado, 10 e 11 de junho

Locais: Fiep Jardim Botânico (Avenida Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico), das 9h às 22h, e na Fiep CIC (Rua Senador Accioly Filho, 298), apenas coleta de eletroeletrônico, das 9h às 20h.

Parceria inédita leva cursos de empreendedorismo às escolas estaduais

A Secretaria de Estado da Educação e o Sebrae/Paraná formalizaram nesta quinta-feira (9), em Curitiba, convênio para a oferta de cursos de educação empreendedora nas escolas estaduais. A parceria, inédita no Paraná, faz parte da política do Governo do Estado para expansão de atividades ofertadas nas escolas em turnos complementares.

Os cursos já foram iniciados em abril e seguem até novembro. Mais de 4,3 mil estudantes participam das atividades em 64 escolas da rede estadual de ensino. Os encontros têm duração de duas horas diariamente. Para os alunos do ensino fundamental são oferecidas aulas de Jovens Empreendedores – Primeiros Passos. Já aos alunos do ensino médio é ofertado atividades Despertar – Educação Empreendedora.

As equipes pedagógicas da Secretaria da Educação escolheram duas escolas por Núcleo Regional de Educação de municípios que participam do programa Família Paranaense, da Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social, e que apresentem aixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Cada escola possui duas turmas de ensino fundamental e uma do ensino médio. Com as aulas extras, além das 25 horas aulas semanais previstas no currículo escolar, os estudantes possuem outras quatro a mais para a participação das atividades. São duas horas por dia de ampliação de jornada.

VISÃO DE FUTURO – A parceria foi formalizada nesta quinta-feira (9), no segundo e último dia da reunião da equipe gestora da Secretaria da Educação com os 32 chefes dos Núcleos Regionais de Educação, em Curitiba. Assinaram o convênio a secretária da Educação, professora Ana Seres, e a superintendente da Secretaria, Fabiana Campos; o diretor-superintendente do Sebrae, Vitor Roberto Tioqueta, e o diretor de Operação da entidade, Júlio Cezar Agostini.

“A educação empreendedora trabalha com a organização, comunicação e fortalece a visão de futuro, isso tudo é fundamental para nossos estudantes”, disse a secretária estadual da Educação, professora Ana Seres. “Quanto mais cedo trabalharmos com a educação empreendedora em sala de aula, melhor será a formação para no futuro e na escolha profissional”, afirmou.

Em novembro, quando se encerrarem os cursos, os professores das escolas participantes devem se reunir para relatar experiências. Segundo o diretor-superintendente do Sebrae, Vitor, Roberto Tioqueta , a parceria representa um legado de desenvolvimento social aos paranaenses. “A educação empreendedora significa mudança de atitude, pois prepara a pessoa para fazer a diferença na sociedade. A soma da educação empreendedora com a educação curricular propicia um legado de transformação para todo o estado do Paraná”, disse Tioqueta.

PROXIMIDADE – Na tarde de quarta-feira (8), a secretária Ana Seres fez uma reunião com os chefes de núcleos no Gabinete de Gestão de Informações do Palácio Iguaçu. Foram abordados diversos temas, como alimentação, transporte escolar e obras em escolas, além de questões administrativas pontuais dos NREs. “Sempre há espaço na pauta para discussões pontuais de cada Núcleo”, destacou a secretária. A chefe da regional de Londrina, Lúcia Cortez, ressalta a importância dessa proximidade e da troca de experiências. “É o momento de debater problema e soluções, e um ajuda o outro”, disse Lúcia.

Programa Nossa Feira será ampliado com cinco novos pontos

Com garantia de uma economia mínima de 40% em relação à média do varejo, a Prefeitura de Curitiba vai abrir cinco novos pontos do programa Nossa Feira e mais um em espaço coberto, que funcionará em caráter experimental por 60 dias. Com os cinco novos pontos – que serão abertos no período de 27 de junho a 1º de julho –  chegará a 20 o número de feiras itinerantes com preço fixo de R$ 1,99 o quilo implantadas na atual gestão, para cerca de 30 itens de hortifrútis. Excepcionalmente, durante o outono e o inverno, as feiras funcionam entre 16h e 20 horas, uma vez por semana em cada um dos locais determinados.

“Neste momento, em especial, percebemos as vantagens desse formato de feira. Com uma elevação do preço das frutas e hortaliças muito acima da inflação no atacado, a operação direta pelas cooperativas é o que ainda está permitindo manter a qualidade e o preço dos produtos da Nossa Feira que, no último mês, representaram uma economia de 52% em relação ao preço médio do varejo”, avalia o secretário municipal do Abastecimento, Marcelo Munaretto.

Uberaba, Novo Mundo, Campo do Santana, Xaxim e Campo Alegre são os cinco bairros que receberão os novos pontos da Nossa Feira. A unidade coberta vai funcionar em um barracão anexo ao Armazém da Família do Parolim, em uma área de 100 metros quadrados. “Esse novo ponto vai funcionar experimentalmente para avaliar a recepção dos consumidores da região e a viabilidade do ponto, com o aproveitamento de uma estrutura do Abastecimento já disponível”, explica o diretor de Feiras e Mercado, Nivaldo Vasconcellos.

A data de abertura do ponto coberto ainda não foi definida, mas deverá ocorrer até o final deste mês. Se for aprovado, o Programa Nossa Feira contará com 21 pontos em funcionamento.

 

CINCO NOVAS NOSSA FEIRA

UBERABA

Data: 27 de junho

Funcionamento: Segundas-feiras, das 16h às 20h

Local: Rua Doná Bárbara Cid, entre a Avenida Senador Salgado Filho e Rua Simão Brante – Bairro Uberaba

 

NOVO MUNDO

Data: 28 de junho

Funcionamento: Terças-feiras, das 16h às 20h

Local: Rua Rosalino Mazziotti, entre a Rua Eduardo Carlos Pereira e Rua Dr. José Palu – Bairro Novo Mundo.

 

CAMPO DO SANTANA

Data: 29 de junho

Funcionamento: Quartas-feiras, das 16h às 20h

Local: Rua Reynaldo Tortato, entre a Rua Angelo Tozim e Rua Diamira Valério Ruthes, na Praça Reinaldo Alberti – Bairro Campo do Santana.

 

XAXIM

Data: 30 de junho

Funcionamento: Quintas-feiras, das 16h às 20h

Local: Rua Arcedino Rosa Neves, entre a Rua Helcio da Cunha Ajuz e Rua Vereador Oswaldo Nascimento – Bairro Xaxim.

 

CAMPO ALEGRE

Data: 1º de julho

Funcionamento: Sextas-feiras, das 16h às 20h

Local: Rua Nossa Senhora das Cabeças, entre Rua Sebastião Ribeiro Batista e Rua Silvio Duarte, Praça da União – Bairro CIC.

Linhas de ônibus para vestibulares serão reforçadas no sábado

Duas universidades – a Positivo e a Tuiuti do Paraná -, realizam vestibulares de inverno neste sábado (11). A URBS, que gerencia o sistema de transporte, colocará linhas especiais à disposição dos candidatos, reforçando também algumas linhas já tradicionais.

Na Universidade Tuiuti, as provas serão das 10h às 14h. O acesso é na Rua Sydnei Antônio Rangel Santos, 238, esquina com Rua Padre Ladislau Kula, no bairro Santo Inácio.

A prova na Universidade Positivo será das 15h às 18h, na Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300, no Campo Comprido.

Confira as disponibilidades de transporte:

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Campus Barigui

• Bigorrilho – a linha convencional sai da Praça Tiradentes

• Campina do Siqueira / Santa Felicidade – saídas do terminal Campina do Siqueira até às 19h15; e do terminal Santa Felicidade, até às 18h55.

• Especial Campina do Siqueira / Tuiuti Barigui – saídas do Terminal Campina do Siqueira a partir das 7h30. A disponibilidade de ônibus fica a cargo da fiscalização da URBS, que libera os coletivos de acordo com a demanda.

 

UNIVERSIDADE POSITIVO

• Especial Universidade Positivo – ônibus sai do Terminal Campo Comprido, em direção à universidade, a partir das 12h. Coletivos ficam à disposição, na universidade, para o retorno ao terminal, a partir das 18h30.

Curitiba amplia acesso para a atenção em saúde mental na rede pública

A atenção em saúde mental está entre os grandes desafios do Sistema Único de Saúde. Com a reforma psiquiátrica de 2001, o SUS passou a trabalhar num modelo que, no lugar do isolamento, propõe a atenção ao paciente em convívio com a família e a comunidade. Uma mudança que vem sendo implantada ao mesmo tempo em que as políticas de saúde mental precisam enfrentar um problema crescente no país: o uso de drogas, particularmente o crack.

Em Curitiba, essa política ganhou reforço a partir de 2013, com medidas como a municipalização dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), até então terceirizados; a inclusão de psiquiatras nas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e a transferência do Departamento de Políticas sobre Drogas da área da Defesa Social para a da Saúde.

A mudança de âmbito do departamento, efetivada há um ano, decorre do entendimento de que as consequências provocadas pelo consumo de drogas devem ser encaradas como um problema de saúde pública, aliando medidas de prevenção com serviços de atendimento e recuperação de dependentes químicos. Em Curitiba, a questão das drogas é vista sob a perspectiva da assistência social e da saúde, entendendo os usuários como uma população vulnerável e ainda com baixo acesso, por diversos motivos, aos dispositivos públicos.

Ampliar esse acesso é um desafio que vem sendo enfrentando com bons resultados. Hoje, um número maior de pessoas é atendido pelos programas voltados à prevenção e tratamento em saúde mental, tendo como portas de entrada os 12 CAPS e as 109 unidades de saúde da cidade. Nesses serviços o usuário é acolhido e avaliado. A partir daí é elaborado o projeto terapêutico de cada caso – que pode envolver as equipes multiprofissionais das unidades básicas de saúde, assistidas por psicólogos e psiquiatras dos Nasf, os serviços especializados dos Caps e, quando for o caso, a rede hospitalar do Município.

Estrutura

Curitiba possui atualmente 239 leitos integrais de saúde mental em três hospitais credenciados junto ao Ministério da Saúde para atendimento pelo SUS: o Hospital do Bom Retiro, que atende pacientes de transtorno mental; a Clínica Dr. Hélio Rotemberg, para internações de tratamentos em álcool e drogas, e o Hospital Zilda Arns, para pacientes de transtornos decorrentes do consumo de álcool e drogas. No último quadrimestre de 2015, essas unidades registraram 723 internações psiquiátricas de adultos provenientes dos CAPS, unidades de pronto-atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde de Curitiba, em sua grande maioria.

Nos CAPS, o avanço nos últimos três anos foi muito grande. Até 2013, Curitiba possuía apenas cinco leitos, no Caps Centro Vida, exclusivamente para adolescentes. Hoje são 64 leitos em CAPS, distribuídos nas regionais: sete infantis (CAPS I) e 57 leitos adultos, divididos para tratamentos de álcool e drogas e para transtornos mentais. Ao longo de todo o ano passado, passaram por tratamento nos CAPS da rede municipal mais de 8,6 mil pacientes.

Além disso, mais de 4,6 mil crianças e adolescentes com transtornos mentais foram atendidos no ano passado no Ambulatório Enccantar por equipes que trabalham especificamente com autismo e com crianças vítimas de violências físicas graves e de violência sexual. E mais de 13.745 atendimentos nas especialidades de Psicologia e Psiquiatria foram ofertados no mesmo período nos distritos sanitários do Boqueirão, Pinheirinho, Bairro Novo e Santa Felicidade.

Ainda no ano passado, quase 4 mil pessoas participaram regular ou esporadicamente das oficinas e projetos desenvolvidos pelo Centro de Convivência.

 Atenção especializada

Outro avanço importante foi a incorporação de oito psiquiatras aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Os Nasf são formados por equipes multiprofissionais encarregadas de apoiar os profissionais das unidades básicas na análise de casos e decisões sobre encaminhamentos e tratamento. “Eles auxiliam as equipes da atenção primária com avaliações mais qualificadas, além de poderem atuar em consultas compartilhadas com médicos, psicólogos de referência ou ainda na discussão dos casos”, informa a diretora do Departamento de Saúde Mental da Prefeitura de Curitiba, Luciana Savaris.

Luciana lembra ainda que os psiquiatras a serviço das Nasf também atuam na educação continuada, na capacitação e diagnósticos para a elaboração de políticas públicas voltadas, por exemplo, para a prevenção contra o suicídio e o uso de psicotrópicos.

Residências terapêuticas

As seis residências terapêuticas do SUS Curitiba, fruto da reforma psiquiátrica e em consonância com a política nacional, acolhem 40 egressos de internações psiquiátricas prolongadas, que não possuem vínculos familiares e que necessitam de cuidados permanentes. O objetivo das residências terapêuticas é garantir o convívio social, o resgate da cidadania e a reabilitação psicossocial dos seus moradores. “O cuidar em liberdade é um conceito que resume o trabalho da atenção em saúde mental hoje na cidade de Curitiba”, diz Luciana Savaris.

Com a criação das Residências Terapêuticas (RTs), Curitiba passou a oferecer um lar a pessoas com transtornos mentais graves, que antes viviam confinadas em hospitais psiquiátricos. As casas onde elas hoje residem foram mobiliadas e equipadas como as de famílias convencionais. Mas os moradores não ganharam só um novo teto. Ganharam oportunidade de manifestar e ver satisfeitos os seus desejos, de participar da vida em comunidade e de descobrir habilidades que eles mesmos desconheciam.

Histórias do dia a dia das RTs vêm mostrando a dimensão do impacto que teve na vida dessas pessoas a mudança do ambiente hospitalar para o ambiente de uma casa. O animado parnanguara Edson da Cruz Ragazzon, de 52 anos, morador da unidade Jardim Gabineto há dez anos, usa um tratamento carinhoso quando se dirige às cuidadoras da casa. “Pequenininha” é como ele chama cada uma delas. Outra pista do ambiente afetivo que ele encontrou ali é o seu relacionamento com a moradora Sueli, sua melhor amiga. “A gente brinca, a Sueli me quer bem”, diz, olhando para ela.

Ativo, ele ajuda no jardim, nos cuidados com as árvores frutíferas do quintal e em pequenos serviços da casa. Egresso do Hospital Nossa Senhora da Luz, onde permaneceu seis anos, Ragazzon se mostra bem-humorado e repete: “Aqui é legal, dá para sair na rua”. Em dias de pizza na casa, é ele quem vai buscar, acompanhado de um cuidador. Ele também assume a lista de mercado feita pelos moradores, procura os produtos e conduz o carrinho com as compras. Nos dois casos, Ragazzon faz o pagamento e confere o troco, quando é o caso.

Além de se ocupar com pintura e com seus cuidados pessoais, Ragazzon ouve música o dia inteiro. No quarto que é só dele, tem um aparelho de rádio e CD, compartilhado com os outros moradores. Costuma levar o equipamento para as salas de estar da casa, onde todos também podem ouvir músicas e se alegrar. Às vezes, sai até baile.

Do outro lado da cidade, na Residência Terapêutica Tarumã, no bairro Bacacheri, vive Osmar José Vidal, também ex-interno do Hospital Nossa Senhora da Luz. Em abril deste ano ele completou 55 anos e pediu um churrasco. A equipe da casa organizou a comemoração, com bolo e tudo. Além dos moradores, a presença dos convidados – a mãe, a irmã e a sobrinha, que levou o marido e a filha de 2 anos –  tornou seu dia especial. “Foi uma alegria para mim”, diz emocionado.

Não foram só momentos como esses que passaram a tornar melhor a realidade de Vidal. “Aqui na casa é tudo diferente”, diz, comparando os ambientes onde viveu nos últimos 19 anos. E aponta as diferenças: “No hospital tinha briga, discussão e castigo. Aqui não, aqui é tudo tranquilo. O pessoal é sossegado e eu faço o café da tarde para todo mundo. Lá, a gente saía só uma vez por ano para conhecer os parques da cidade. Aqui a gente faz passeios e eu posso sair sozinho”.

Apesar do comportamento sempre reservado, Vidal não se nega a contar fatos marcantes da sua história de vida. A memória é boa e ele sabe se expressar bem. Tem lembranças claras de sua infância em Laranjeiras do Sul. Com 8 anos, trabalhava como condutor de um homem cego e todos os dias o levava até a rodoviária da cidade. Depois disso, ele trabalhou vendendo mimosas, espetinhos e sorvetes.

Vidal relata que o pai bebia muito e que a mãe era funcionária de uma empresa de limpeza. “Os dois ficaram doentes e vieram morar num albergue, em Curitiba”. Os filhos vieram mais tarde e permaneceram no alojamento até o pai comprar uma casa na antiga Vila Capanema, hoje área do bairro Jardim Botânico.

Quando fez 18 anos, começou a trabalhar como servente de pedreiro e atuou nessa profissão até ser internado, com 36 anos, por problemas decorrentes da bebida e do uso de maconha. O internamento não reprimiu a natureza prestativa de quem se fez trabalhador ainda na infância. Logo se envolveu nas tarefas diárias do hospital, mantendo a tristeza afastada. Arrumava camas, enxugava a louça, limpava o refeitório e auxiliava nos cuidados dos internos que necessitavam de auxílio para a higiene pessoal.

Vidal tinha 42 anos quando foi morar na Residência Terapêutica. Por ter contato com a família, já foi consultado sobre sua vontade de voltar para casa, mas ele não tem esse desejo, possivelmente pelas condições precárias da habitação em que vivem a mãe e um irmão, alcoólatra. “Eu gosto daqui. Me dou bem com todos e tenho amigos”, resume os motivos de sua escolha.

Inmet prevê queda de temperatura para o fim de semana

As regiões Sul e Sudeste do país já têm registrado baixas temperaturas nos últimos dias, e o frio atingiu também a região Centro-Oeste. A previsão para a região central é de que a mínima chegue a 4ºC e a máxima 35ºC, além de chuvas em áreas isoladas.

Para hoje (10), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mínima de -5ºC e máxima de 21ºC para a Região Sul e mínima de -1ºC, com máxima de 30ºC, para a Região Sudeste. No Sul do país, estão previstas geadas. Também há risco potencial de ocorrer geada nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

Segundo o meteorologista Mamedes Melo, do Inmet, o frio continuará nos próximos dias. “Estamos sob influência de uma massa de ar polar que está se dissipando para o oceano, mas após a atuação desta, logo chega uma outra, intensificando o frio. Essa nova massa de ar polar traz nebulosidade para o Centro-Oeste e geadas para as regiões Sul e Sudeste”, disse.

A Defesa Civil de Santa Catarina registrou cerca de 40 municípios com temperatura abaixo de zero na manhã de hoje. As cidades com menor temperatura registrada são Urupema (-7,2ºC), Bom Jardim Serra(-6,1ºC) e São Joaquim (-5ºC).

As baixas temperaturas estão no Planalto Sul, Planalto Norte, Meio Oeste, Oeste e Alto Vale do Itajaí. Para o fim de semana, permanece a condição de frio intenso, com baixas temperaturas em Santa Catarina. A massa de ar polar domina o Sul do Brasil, e ganha reforço entre os dias (11 e 12/06) declinando ainda mais as temperaturas.

FAS amplia atendimento em madrugada fria

As equipes de abordagem social da Fundação de Ação Social (FAS) registraram um aumento na demanda de atendimento à população em situação de rua na madrugada desta quinta-feira (9). Entre as 19 horas de quarta (8) e as 7 horas desta quinta, 82 solicitações de abordagem social a moradores de rua foram atendidas pelas equipes da FAS. De acordo com o Simepar, as temperaturas na madrugada em Curitiba variaram de 0° a 1,5°C, sendo que às 6 horas a sensação térmica era de -1,3°C. Desses atendimentos, 62 homens foram acolhidos na Casa de Passagem Boa Esperança e três mulheres foram acolhidas na Casa de Passagem Feminina e LBT, ambas no Rebouças. Além disso, duas pessoas foram encaminhadas a Unidades de Pronto Atendimento (UPA), mas sem sinais de hipotermia. Em comparação, a média de atendimentos realizados das 19h às 7 horas em maio foi de 26 por noite.

Como as temperaturas baixaram muito, além das equipes da Central de Abordagem Social 24 Horas, quatro regionais da cidade (Portão, Pinheirinho, Bairro Novo e Boqueirão) também tiveram equipes percorrendo as ruas da cidade. Para a Operação Inverno 2016, a Prefeitura de Curitiba disponibiliza 1.317 vagas em 18 unidades de acolhimento (dez oficiais e oito conveniadas), além da possibilidade de abertura de três espaços emergenciais com mais 300 vagas. Situações de risco a moradores de rua podem ser informadas por qualquer cidadão à Central 156. Doações podem ser feitas para a campanha do agasalho de Curitiba, a Doe Calor, em centenas de pontos de coleta pela cidade. Mais informações no www.doecalor.com.br.

“Ai meu Deus, se deu mal”: Ouça nova marchinha sobre Newton Ishii

O compositor Thiago Souza, que criou a famosa marchinha de carnaval do Japonês da Federal, escreveu nesta quarta-feira uma nova marchinha dedicada ao agente da polícia federal Newton Ishii que se tornou um símbolo da Lava Jato ao conduzir os empresários e políticos presos em todas as fases da operação e foi preso na terça-feira (7), em Curitiba.

“Já fiz sucesso mas agora acabou… foram me enquadrar agora em cana aqui no Paraná” é a mais nova homenagem ao Newton Ishii, onde a música é tocada com vídeos de trás para frente do agente.