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quarta-feira, 5 fevereiro 2025
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Linhas de ônibus para vestibulares serão reforçadas no sábado

Duas universidades – a Positivo e a Tuiuti do Paraná -, realizam vestibulares de inverno neste sábado (11). A URBS, que gerencia o sistema de transporte, colocará linhas especiais à disposição dos candidatos, reforçando também algumas linhas já tradicionais.

Na Universidade Tuiuti, as provas serão das 10h às 14h. O acesso é na Rua Sydnei Antônio Rangel Santos, 238, esquina com Rua Padre Ladislau Kula, no bairro Santo Inácio.

A prova na Universidade Positivo será das 15h às 18h, na Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300, no Campo Comprido.

Confira as disponibilidades de transporte:

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Campus Barigui

• Bigorrilho – a linha convencional sai da Praça Tiradentes

• Campina do Siqueira / Santa Felicidade – saídas do terminal Campina do Siqueira até às 19h15; e do terminal Santa Felicidade, até às 18h55.

• Especial Campina do Siqueira / Tuiuti Barigui – saídas do Terminal Campina do Siqueira a partir das 7h30. A disponibilidade de ônibus fica a cargo da fiscalização da URBS, que libera os coletivos de acordo com a demanda.

 

UNIVERSIDADE POSITIVO

• Especial Universidade Positivo – ônibus sai do Terminal Campo Comprido, em direção à universidade, a partir das 12h. Coletivos ficam à disposição, na universidade, para o retorno ao terminal, a partir das 18h30.

Curitiba amplia acesso para a atenção em saúde mental na rede pública

A atenção em saúde mental está entre os grandes desafios do Sistema Único de Saúde. Com a reforma psiquiátrica de 2001, o SUS passou a trabalhar num modelo que, no lugar do isolamento, propõe a atenção ao paciente em convívio com a família e a comunidade. Uma mudança que vem sendo implantada ao mesmo tempo em que as políticas de saúde mental precisam enfrentar um problema crescente no país: o uso de drogas, particularmente o crack.

Em Curitiba, essa política ganhou reforço a partir de 2013, com medidas como a municipalização dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), até então terceirizados; a inclusão de psiquiatras nas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e a transferência do Departamento de Políticas sobre Drogas da área da Defesa Social para a da Saúde.

A mudança de âmbito do departamento, efetivada há um ano, decorre do entendimento de que as consequências provocadas pelo consumo de drogas devem ser encaradas como um problema de saúde pública, aliando medidas de prevenção com serviços de atendimento e recuperação de dependentes químicos. Em Curitiba, a questão das drogas é vista sob a perspectiva da assistência social e da saúde, entendendo os usuários como uma população vulnerável e ainda com baixo acesso, por diversos motivos, aos dispositivos públicos.

Ampliar esse acesso é um desafio que vem sendo enfrentando com bons resultados. Hoje, um número maior de pessoas é atendido pelos programas voltados à prevenção e tratamento em saúde mental, tendo como portas de entrada os 12 CAPS e as 109 unidades de saúde da cidade. Nesses serviços o usuário é acolhido e avaliado. A partir daí é elaborado o projeto terapêutico de cada caso – que pode envolver as equipes multiprofissionais das unidades básicas de saúde, assistidas por psicólogos e psiquiatras dos Nasf, os serviços especializados dos Caps e, quando for o caso, a rede hospitalar do Município.

Estrutura

Curitiba possui atualmente 239 leitos integrais de saúde mental em três hospitais credenciados junto ao Ministério da Saúde para atendimento pelo SUS: o Hospital do Bom Retiro, que atende pacientes de transtorno mental; a Clínica Dr. Hélio Rotemberg, para internações de tratamentos em álcool e drogas, e o Hospital Zilda Arns, para pacientes de transtornos decorrentes do consumo de álcool e drogas. No último quadrimestre de 2015, essas unidades registraram 723 internações psiquiátricas de adultos provenientes dos CAPS, unidades de pronto-atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde de Curitiba, em sua grande maioria.

Nos CAPS, o avanço nos últimos três anos foi muito grande. Até 2013, Curitiba possuía apenas cinco leitos, no Caps Centro Vida, exclusivamente para adolescentes. Hoje são 64 leitos em CAPS, distribuídos nas regionais: sete infantis (CAPS I) e 57 leitos adultos, divididos para tratamentos de álcool e drogas e para transtornos mentais. Ao longo de todo o ano passado, passaram por tratamento nos CAPS da rede municipal mais de 8,6 mil pacientes.

Além disso, mais de 4,6 mil crianças e adolescentes com transtornos mentais foram atendidos no ano passado no Ambulatório Enccantar por equipes que trabalham especificamente com autismo e com crianças vítimas de violências físicas graves e de violência sexual. E mais de 13.745 atendimentos nas especialidades de Psicologia e Psiquiatria foram ofertados no mesmo período nos distritos sanitários do Boqueirão, Pinheirinho, Bairro Novo e Santa Felicidade.

Ainda no ano passado, quase 4 mil pessoas participaram regular ou esporadicamente das oficinas e projetos desenvolvidos pelo Centro de Convivência.

 Atenção especializada

Outro avanço importante foi a incorporação de oito psiquiatras aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Os Nasf são formados por equipes multiprofissionais encarregadas de apoiar os profissionais das unidades básicas na análise de casos e decisões sobre encaminhamentos e tratamento. “Eles auxiliam as equipes da atenção primária com avaliações mais qualificadas, além de poderem atuar em consultas compartilhadas com médicos, psicólogos de referência ou ainda na discussão dos casos”, informa a diretora do Departamento de Saúde Mental da Prefeitura de Curitiba, Luciana Savaris.

Luciana lembra ainda que os psiquiatras a serviço das Nasf também atuam na educação continuada, na capacitação e diagnósticos para a elaboração de políticas públicas voltadas, por exemplo, para a prevenção contra o suicídio e o uso de psicotrópicos.

Residências terapêuticas

As seis residências terapêuticas do SUS Curitiba, fruto da reforma psiquiátrica e em consonância com a política nacional, acolhem 40 egressos de internações psiquiátricas prolongadas, que não possuem vínculos familiares e que necessitam de cuidados permanentes. O objetivo das residências terapêuticas é garantir o convívio social, o resgate da cidadania e a reabilitação psicossocial dos seus moradores. “O cuidar em liberdade é um conceito que resume o trabalho da atenção em saúde mental hoje na cidade de Curitiba”, diz Luciana Savaris.

Com a criação das Residências Terapêuticas (RTs), Curitiba passou a oferecer um lar a pessoas com transtornos mentais graves, que antes viviam confinadas em hospitais psiquiátricos. As casas onde elas hoje residem foram mobiliadas e equipadas como as de famílias convencionais. Mas os moradores não ganharam só um novo teto. Ganharam oportunidade de manifestar e ver satisfeitos os seus desejos, de participar da vida em comunidade e de descobrir habilidades que eles mesmos desconheciam.

Histórias do dia a dia das RTs vêm mostrando a dimensão do impacto que teve na vida dessas pessoas a mudança do ambiente hospitalar para o ambiente de uma casa. O animado parnanguara Edson da Cruz Ragazzon, de 52 anos, morador da unidade Jardim Gabineto há dez anos, usa um tratamento carinhoso quando se dirige às cuidadoras da casa. “Pequenininha” é como ele chama cada uma delas. Outra pista do ambiente afetivo que ele encontrou ali é o seu relacionamento com a moradora Sueli, sua melhor amiga. “A gente brinca, a Sueli me quer bem”, diz, olhando para ela.

Ativo, ele ajuda no jardim, nos cuidados com as árvores frutíferas do quintal e em pequenos serviços da casa. Egresso do Hospital Nossa Senhora da Luz, onde permaneceu seis anos, Ragazzon se mostra bem-humorado e repete: “Aqui é legal, dá para sair na rua”. Em dias de pizza na casa, é ele quem vai buscar, acompanhado de um cuidador. Ele também assume a lista de mercado feita pelos moradores, procura os produtos e conduz o carrinho com as compras. Nos dois casos, Ragazzon faz o pagamento e confere o troco, quando é o caso.

Além de se ocupar com pintura e com seus cuidados pessoais, Ragazzon ouve música o dia inteiro. No quarto que é só dele, tem um aparelho de rádio e CD, compartilhado com os outros moradores. Costuma levar o equipamento para as salas de estar da casa, onde todos também podem ouvir músicas e se alegrar. Às vezes, sai até baile.

Do outro lado da cidade, na Residência Terapêutica Tarumã, no bairro Bacacheri, vive Osmar José Vidal, também ex-interno do Hospital Nossa Senhora da Luz. Em abril deste ano ele completou 55 anos e pediu um churrasco. A equipe da casa organizou a comemoração, com bolo e tudo. Além dos moradores, a presença dos convidados – a mãe, a irmã e a sobrinha, que levou o marido e a filha de 2 anos –  tornou seu dia especial. “Foi uma alegria para mim”, diz emocionado.

Não foram só momentos como esses que passaram a tornar melhor a realidade de Vidal. “Aqui na casa é tudo diferente”, diz, comparando os ambientes onde viveu nos últimos 19 anos. E aponta as diferenças: “No hospital tinha briga, discussão e castigo. Aqui não, aqui é tudo tranquilo. O pessoal é sossegado e eu faço o café da tarde para todo mundo. Lá, a gente saía só uma vez por ano para conhecer os parques da cidade. Aqui a gente faz passeios e eu posso sair sozinho”.

Apesar do comportamento sempre reservado, Vidal não se nega a contar fatos marcantes da sua história de vida. A memória é boa e ele sabe se expressar bem. Tem lembranças claras de sua infância em Laranjeiras do Sul. Com 8 anos, trabalhava como condutor de um homem cego e todos os dias o levava até a rodoviária da cidade. Depois disso, ele trabalhou vendendo mimosas, espetinhos e sorvetes.

Vidal relata que o pai bebia muito e que a mãe era funcionária de uma empresa de limpeza. “Os dois ficaram doentes e vieram morar num albergue, em Curitiba”. Os filhos vieram mais tarde e permaneceram no alojamento até o pai comprar uma casa na antiga Vila Capanema, hoje área do bairro Jardim Botânico.

Quando fez 18 anos, começou a trabalhar como servente de pedreiro e atuou nessa profissão até ser internado, com 36 anos, por problemas decorrentes da bebida e do uso de maconha. O internamento não reprimiu a natureza prestativa de quem se fez trabalhador ainda na infância. Logo se envolveu nas tarefas diárias do hospital, mantendo a tristeza afastada. Arrumava camas, enxugava a louça, limpava o refeitório e auxiliava nos cuidados dos internos que necessitavam de auxílio para a higiene pessoal.

Vidal tinha 42 anos quando foi morar na Residência Terapêutica. Por ter contato com a família, já foi consultado sobre sua vontade de voltar para casa, mas ele não tem esse desejo, possivelmente pelas condições precárias da habitação em que vivem a mãe e um irmão, alcoólatra. “Eu gosto daqui. Me dou bem com todos e tenho amigos”, resume os motivos de sua escolha.

Inmet prevê queda de temperatura para o fim de semana

As regiões Sul e Sudeste do país já têm registrado baixas temperaturas nos últimos dias, e o frio atingiu também a região Centro-Oeste. A previsão para a região central é de que a mínima chegue a 4ºC e a máxima 35ºC, além de chuvas em áreas isoladas.

Para hoje (10), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mínima de -5ºC e máxima de 21ºC para a Região Sul e mínima de -1ºC, com máxima de 30ºC, para a Região Sudeste. No Sul do país, estão previstas geadas. Também há risco potencial de ocorrer geada nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

Segundo o meteorologista Mamedes Melo, do Inmet, o frio continuará nos próximos dias. “Estamos sob influência de uma massa de ar polar que está se dissipando para o oceano, mas após a atuação desta, logo chega uma outra, intensificando o frio. Essa nova massa de ar polar traz nebulosidade para o Centro-Oeste e geadas para as regiões Sul e Sudeste”, disse.

A Defesa Civil de Santa Catarina registrou cerca de 40 municípios com temperatura abaixo de zero na manhã de hoje. As cidades com menor temperatura registrada são Urupema (-7,2ºC), Bom Jardim Serra(-6,1ºC) e São Joaquim (-5ºC).

As baixas temperaturas estão no Planalto Sul, Planalto Norte, Meio Oeste, Oeste e Alto Vale do Itajaí. Para o fim de semana, permanece a condição de frio intenso, com baixas temperaturas em Santa Catarina. A massa de ar polar domina o Sul do Brasil, e ganha reforço entre os dias (11 e 12/06) declinando ainda mais as temperaturas.

FAS amplia atendimento em madrugada fria

As equipes de abordagem social da Fundação de Ação Social (FAS) registraram um aumento na demanda de atendimento à população em situação de rua na madrugada desta quinta-feira (9). Entre as 19 horas de quarta (8) e as 7 horas desta quinta, 82 solicitações de abordagem social a moradores de rua foram atendidas pelas equipes da FAS. De acordo com o Simepar, as temperaturas na madrugada em Curitiba variaram de 0° a 1,5°C, sendo que às 6 horas a sensação térmica era de -1,3°C. Desses atendimentos, 62 homens foram acolhidos na Casa de Passagem Boa Esperança e três mulheres foram acolhidas na Casa de Passagem Feminina e LBT, ambas no Rebouças. Além disso, duas pessoas foram encaminhadas a Unidades de Pronto Atendimento (UPA), mas sem sinais de hipotermia. Em comparação, a média de atendimentos realizados das 19h às 7 horas em maio foi de 26 por noite.

Como as temperaturas baixaram muito, além das equipes da Central de Abordagem Social 24 Horas, quatro regionais da cidade (Portão, Pinheirinho, Bairro Novo e Boqueirão) também tiveram equipes percorrendo as ruas da cidade. Para a Operação Inverno 2016, a Prefeitura de Curitiba disponibiliza 1.317 vagas em 18 unidades de acolhimento (dez oficiais e oito conveniadas), além da possibilidade de abertura de três espaços emergenciais com mais 300 vagas. Situações de risco a moradores de rua podem ser informadas por qualquer cidadão à Central 156. Doações podem ser feitas para a campanha do agasalho de Curitiba, a Doe Calor, em centenas de pontos de coleta pela cidade. Mais informações no www.doecalor.com.br.

“Ai meu Deus, se deu mal”: Ouça nova marchinha sobre Newton Ishii

O compositor Thiago Souza, que criou a famosa marchinha de carnaval do Japonês da Federal, escreveu nesta quarta-feira uma nova marchinha dedicada ao agente da polícia federal Newton Ishii que se tornou um símbolo da Lava Jato ao conduzir os empresários e políticos presos em todas as fases da operação e foi preso na terça-feira (7), em Curitiba.

“Já fiz sucesso mas agora acabou… foram me enquadrar agora em cana aqui no Paraná” é a mais nova homenagem ao Newton Ishii, onde a música é tocada com vídeos de trás para frente do agente.

Auditor do TCU diz que práticas fiscais do governo Dilma foram atos “graves”

Segunda testemunha a falar na Comissão Processante do Impeachment, o auditor fiscal do Tribunal de Contas da União (TCU) Antônio Carlos Costa D’ávila disse hoje (8) que as práticas fiscais pelas quais a presidenta afastada Dilma Rousseff está sendo processada não se comparam ao que foi cometido pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.

Em vários momentos o auditor evitou emitir juízo sobre o cometimento ou não de crime por parte da presidenta afastada, mas reiterou diversas vezes que ela praticou atos “graves” e com decorrências “mais graves ainda”.

Convidado a depor pela acusação, o auditor contrariou a tese da defesa de Dilma de que a edição dos decretos de suplementação orçamentária e o atraso no pagamento a bancos públicos pelos repasses de programas sociais eram praticas comuns e aceitas em todos os governos.

“O que foi identificado na auditoria de 2014 não se compara ao que aconteceu antes no governo Lula, primeiro e segundo mandatos, e no governo Fernando Henrique”, afirmou D’ávila, que participou da auditoria que resultou na rejeição das contas da presidenta pelo TCU em 2014.

O auditor destacou que, ao identificar que não conseguiria cumprir a meta de superávit fiscal prevista para 2015, o governo deveria ter comunicado a situação ao Congresso Nacional e pedido autorização para editar decretos de suplementação orçamentária.

“O correto, no meu ponto de vista, para alterar aquela situação era que o Executivo entrasse em contato com o Legislativo e dissesse: ‘olha a situação é essa e eu não posso suplementar. Mas se você achar que devemos suplementar, que despesas devemos cancelar?”, acrescentou.

Antônio Carlos D’ávila disse ainda que há diversas normas que regem a forma como o Banco Central deve proceder nos registros de operações semelhantes àquelas praticadas pelo governo em relação ao Banco do Brasil no que se refere ao atraso do pagamento do Plano Safra. Segundo ele, o BC deveria ter feito o registro da operação de crédito, mas omitiu a transação.

“O Banco Central registra a dívida quando ocorre o financiamento. E quando ocorreu o financiamento? Quando, no primeiro dia posterior ao período de equalização, a União não transferiu o valor que a portaria editada pelo Ministério da Fazenda determinava que ele se tornava devido. E que, se era devido e ele não transferiu, ocorreu o financiamento”, afirmou.

A reunião da comissão segue ouvindo outras testemunhas. Nesse momento, fala o coordenador de Operações de Crédito da Secretaria do Tesouro Nacional, Adriano Pereira de Paula.

Mercado de trabalho sinaliza redução no número de demissões, diz FGV

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 3,8% em maio, indo a 79,4 pontos, o maior nível desde os 83 pontos de abril de 2014. Divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o resultado sinaliza “atenuação do ritmo de queda do número de pessoas ocupadas na economia brasileira nos próximos meses”.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 4,1% em maio, atingindo 99,5 pontos, o maior desde dezembro passado. Na avaliação da FGV, ao interromper uma série de quatro quedas consecutivas e indicar um aumento do desemprego, o resultado mostra que “a recuperação do mercado de trabalho tende a ser lenta e sujeita a contratempos”.

Para o economista da FGV Holanda Barbosa Filho, é exatamente esta contradição entre os Indicadores Antecedente de Emprego e Coincidente de Desemprego que aponta visões contrárias para as expectativas no curto prazo e em um prazo maior.

“Os resultados dos índices mostram uma melhora das expectativas com relação ao futuro bastante consistente, indicando um otimismo para os próximos meses. No entanto, a tendência de curto prazo permanece ruim. Ao mostrar forte aumento, o Indicador Coincidente de Desemprego, reflete, de certa forma, os aumentos recentes da taxa de desemprego divulgada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]”, avalia o economista.

Destaques

As projeções da FGV indicam que os componentes que mais contribuíram para a alta do Indicador Antecedente de Emprego, em maio, foram os que medem a expectativa quanto a encontrar emprego, constatada na Sondagem do Consumidor, e o ímpeto de contratações nos próximos três meses, neste caso aferido na Sondagem de Serviços, com variações de 13,6% e 7,7%, respectivamente.

Com relação ao Indicador Coincidente de Desemprego, todas as classes de renda do consumidor contribuíram para a alta, com destaque a dos com renda mensal entre R$ 4.800 e R$ 9.600. Neste caso, Indicador de Percepção de Facilidade de se conseguir emprego (invertido) variou 5,1%.

“Japonês da Federal” é preso pela PF em Curitiba

O agente da Polícia Federal Newton Ishii, o ‘Japonês da Federal’ que ficou conhecido por escoltar investigados da Operação Lava Jato, foi preso na terça-feira (7) pela PF em Curitiba.

Ishii ganhou popularidade através da mídia e das redes sociais por aparecer constantemente em fotos de prisões e detenções de importantes empreiteiros e políticos envolvidos na Operação Lava Jato, se tornando uma espécie de símbolo da investigação.Ishii foi condenado a quatro anos e dois meses, ainda em 2003, em virtude de ação de corrupção batizada Operação Sucuri, na qual teria facilitado esquemas de contrabando.

O nome de Newton Ishii também aparece na gravação que levou à prisão do senador Delcídio Amaral, em Brasília. O agente é citado durante a conversa quando o grupo discute quem estaria vazando informações para revistas. Delcídio chega a chamar um policial que seria ele de “japonês bonzinho”.

O agente deve cumprir pena em regime semiaberto, de acordo com o advogado do agente, Oswaldo de Mello Junior.

Saúde orienta sobre como diferenciar gripe e resfriado

A identificação correta dos sintomas de gripe pode ser determinante para a eficácia do tratamento da Influenza H1N1, H3N2 ou B. A Secretaria de Estado da Saúde orienta sobre como diferenciar os sinais de gripe e de resfriado.

Os sintomas da gripe são febre alta, acima de 38ºC, e com início repentino, além de tosse persistente, dores musculares intensas e, principalmente, a dificuldade para respirar. No resfriado, os pacientes apresentam febre baixa (quando ocorre), tosse leve, dores musculares fracas, congestão nasal e dor de garganta.

“O resfriado não costuma trazer tantos riscos como a gripe. Os sintomas da gripe são mais intensos e, na maioria das vezes, inviabiliza a realização de atividades diárias”, explica a chefe do Centro de Epidemiologia da Secretaria da Saúde, Júlia Cordellini.

MAIS ATENÇÃO – De acordo com a médica, os pacientes com resfriado têm coriza, tosse e espirros, mas não costumam ter a disposição prejudicada. Júlia também ressalta que a gripe demanda mais atenção, pois pode evoluir rapidamente para pneumonia e infecções pulmonares, em especial em grupos mais vulneráveis.

“A maior ocorrência de mortes por gripe foi constatada em idosos, acima de 60 anos, e pessoas com doenças crônicas, como alguma cardiopatia ou diabetes”, conta. Ela alerta para que a população que faz parte desses grupos tenha cuidado redobrado na presença dos sintomas da gripe e busque uma Unidade de Saúde o mais breve possível.

TRATAMENTO – O protocolo elaborado pela Secretaria estadual da Saúde e pelo Ministério da Saúde para o atendimento de casos de Influenza recomenda a prescrição do antiviral Oseltamivir já no início dos sintomas da gripe. O medicamento é disponibilizado gratuitamente para toda a população pelo Sistema Único de Saúde.

“Nossa orientação é que ele seja receitado a todos os casos suspeitos da doença, mesmo sem a confirmação laboratorial. O medicamento é mais eficaz nas primeiras 48 horas do quadro gripal, principalmente quando o paciente apresenta dificuldade para respirar”, ressalta Julia.

PREVENÇÃO – Para evitar a gripe, é recomendado lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar e ao chegar da rua. Outra orientação é cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável quando for tossir ou espirrar.

As superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, devem ser limpos com álcool. Objetos de uso pessoal, como copos e talheres, e alimentos não devem ser compartilhados. Também é necessário evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.

VACINA – Outra forma de prevenir a doença é a vacinação. O Paraná já vacinou 94% do grupo de risco, com 2,8 milhões de doses aplicadas. Mas de acordo com o coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro, ainda existe uma preocupação com as gestantes.

“Esse é o único grupo de risco em que ainda não atingimos a meta. Apenas 74% das gestantes paranaenses foram imunizadas”, diz Crivellaro. As gestantes que ainda não foram imunizadas podem procurar uma Unidade de Saúde com vacinas disponíveis e solicitar sua dose.

Paraná confirma 602 casos de gripe, com 74 mortes

A Secretaria da Saúde organiza semanalmente um boletim que compila dados sobre a situação da gripe no Paraná. O informe atualizado estará disponível todas as quartas-feiras no site www.saude.pr.gov.br.

O boletim divulgado nesta quarta-feira (8) mostra que desde o início do ano foram registrados 602 casos de gripe no Estado, sendo 93,7% de H1N1 (564 casos).

A partir de agora, os números divulgados serão referentes a casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), caracterizadas por quadros da doença que demandaram a internação do paciente. Isso vai mostrar com mais clareza o número de casos de agravamento da gripe.

Até esta semana foram confirmadas 74 mortes por gripe no Paraná, registradas em 18 Regionais de Saúde. Do total de óbitos, 94,6% são decorrentes da Influenza A (H1N1). “Atualmente, o H1N1 é o vírus que apresenta maior circulação no Estado. Já temos casos confirmados nas 22 Regionais de Saúde”, informa Julia Cordellini.

A maior concentração de casos notificados está na regional Metropolitana de Curitiba com 29,9%, seguida da regional Maringá, com 23,4% das notificações. A metropolitana de Curitiba é também a que apresenta o maior número de óbitos por gripe, com 18 mortes casos na capital e região.

CIDADES – Foram confirmados óbitos nos municípios de Antonina (1), Guaratuba (1), Paranaguá (2), Colombo (1), Curitiba (13), Quitandinha (1), São José dos Pinhais (2), Tijucas do Sul (1), Ponta Grossa (4), São João do Triunfo (1), Fernandes Pinheiro (1), Rebouças (1), Rio Azul (1), Pitanga (1), Chopinzinho (1), Dois Vizinhos (1), Francisco Beltrão (1), Marmeleiro (3), Foz do Iguaçu (7), Cascavel (1), Espigão Alto do Iguaçu (1), Nova Aurora (1), Campo Mourão (2), Perobal (1), Umuarama (1), Colorado (1), Floresta (1), Mandaguari (1), Maringá (4), Apucarana (3), Arapongas (1), Londrina (5), Andirá (1), Cornélio Procópio (1), Uraí (1), Santo Antônio da Platina (2), Toledo (1) e Nova Tebas (1).

Desafio sustentável vai recolher resíduos especiais na sexta e sábado

Dentro da programação comemorativa ao Dia do Meio Ambiente, um grande desafio para os curitibanos está marcado para esta sexta-feira (10) e sábado (11). A Prefeitura de Curitiba, em parceria com o Sindicato da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-Pr) e a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), realiza o Dia do Desafio Sustentável, para coleta de cerca de 20 tipos de resíduos. A ação ocorrerá em dois locais: no Centro de Eventos da FIEP, no bairro Jardim Botânico, e na unidade da entidade na Cidade Industrial de Curitiba.

Durante os dois dias, serão coletados pneus, gesso, madeira, tintas, latas em geral, óleo de cozinha, garrafas PET, sacos de cimento, caliça, pilhas e baterias, papeis, revistas e jornais, vidros e garrafas, plásticos em geral, remédios, material de demolição, móveis e roupas.

Para que seja possível destinar adequadamente cada resíduo, o Desafio Sustentável contará com o apoio de empresas especializadas em cada tipo de material que, ao final, farão o processo de logística reversa, beneficiando o meio ambiente e a população em geral.

De acordo com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, a participação da Prefeitura nessas parcerias faz parte do esforço da administração municipal em prol do desenvolvimento sustentável. “Temos o desafio de manter Curitiba como uma das cidades mais limpas da América Latina, como mostrou o Green City Index 2015, e para isto todos precisam colaborar”, diz o prefeito.

“O Sinduscon-PR participa ativamente do Comitê de Logística Reversa na Construção Civil. Por isso, propomos um dia especial para coletar itens que muitas vezes são descartados de forma inadequada e podem causar danos às pessoas e também ao meio ambiente”, afirma o presidente do Sinduscon-PR, José Eugenio Gizzi.

O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, afirma que qualquer ação em que as indústrias contribuam com a preservação do meio ambiente é importante no cenário atual. “A Federação tem uma preocupação muito grande com a destinação correta e com a diminuição dos passivos ambientais gerados neste processo. Fazer o correto descarte é fundamental para que esses itens possam ser reinseridos em novos processos produtivos”, acrescenta Campagnolo.

O Dia do Desafio faz parte da Semana Municipal de Meio Ambiente. Para tornar a participação ainda mais atraente, haverá nos locais de coleta food trucks exclusivos do evento. São parceiras do evento: IPCC, FAS, Xibiu, Caliça Ambiental, OK Ambiental, Abrafati, Abeaço, Cooperativa de Catadores, Sinqfar, Aemarcc, Usipar e Abinee.

 

Dia do Desafio Sustentável (Sinduscon e FIEP)

Data: sexta-feira e sábado, 10 e 11 de junho

Locais: Fiep Jardim Botânico (Avenida Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico), das 9h às 22h, e na Fiep CIC (Rua Senador Accioly Filho, 298), apenas coleta de eletroeletrônico, das 9h às 20h.