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domingo, 22 dezembro 2024

Recém-nascidos devem fazer Teste do Pezinho até o 5º dia de vida

Realização do teste neste período é importante por identificar seis doenças genéticas ou congênitas, que não são identificadas no nascimento.

O Ministério da Saúde lança, nesta quarta-feira (12), em que se comemora o Dia das Crianças em todo o País, uma campanha de conscientização para que todos os recém-nascidos façam o teste do pezinho entre o terceiro e quinto dia de vida.

De acordo com o ministério, a realização do teste neste período é importante por identificar seis doenças genéticas ou congênitas passíveis de tratamento, mas que não apresentam evidências clínicas ao nascimento.

Quanto mais cedo as doenças forem identificadas e tratadas, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças, como deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão, crises epiléticas, entre outras complicações e até a morte.

O teste é oferecido pelo Sistema Único de Saúde, por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN).

Mas realizar o Teste do Pezinho é apenas o primeiro passo para salvar a vida dos filhos que acabaram de nascer. O ministério alerta também sobre a importância de os pais ou responsáveis acompanharem o resultado. Se houver qualquer alteração no teste, a unidade de saúde entrará em contato com o posto de saúde onde a criança foi examinada.

“Os pais, cientes da importância do diagnóstico precoce, devem perguntar na unidade de saúde onde a coleta é realizada e qual o prazo para busca do resultado. Caso os resultados estejam alterados, o laboratório de Triagem Neonatal entrará em contato imediato com a unidade onde a coleta foi realizada para que os profissionais de saúde façam a busca pela família. Se os pais já estão acompanhando, fica muito mais fácil e rápido. Uma segunda coleta de material será necessária para a realização de exames confirmatórios”, orienta o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Além da realização do Teste do Pezinho, o SUS garante atendimento com médicos especialistas a todos os pacientes triados positivamente para as seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.

O SUS também garante tratamento adequado gratuitamente e o acompanhamento da criança com a doença por toda a vida nos serviços de referência em triagem neonatal (SRTN) existentes em todos os estados brasileiros.

No SRTN será feita a orientação e acompanhamento das crianças por equipe multidisciplinar composta por pediatra, endocrinologista, nutricionista, psicólogo e serviço social. Caso seja necessário, o paciente será encaminhado para acompanhamento por outros especialistas. Os medicamentos preconizados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde para cada uma destas doenças são disponibilizados pelo SUS.

No ano passado, cerca de 2,5 milhões de recém-nascidos passaram pelos testes em todo o País, que conta com 21.446 postos de coleta cadastrados. Destes, 53% fizeram os testes até o quinto dia de vida. Vale destacar que os testes realizados pelo SUS cobrem 83,6% dos nascidos vivos (2,9 milhões) no Brasil.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 127 | DEZEMBRO/2024

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