A Feira Especial de Inverno está chegando à última semana e os expositores comemoram as baixas temperaturas. Com gastronomia típica e artesanato voltado para a estação, turistas e curitibanos compartilham o espaço entre as barraquinhas. A feira fica aberta até 15 de julho, das 10h às 20h, e aos domingos, das 14h às 18h.
O casal Ana Laura Ribeiro e Heverton Bacca vieram com os dois filhos, Joaquim e Yasmin, de Sorocaba, no interior de São Paulo. Segundo Bacca, a localização da feira foi decisiva na escolha do hotel. “Estamos próximos da feira e temos vindo aqui todos os dias”, explica o engenheiro, que vai ficar com família por cinco dias na cidade.
Ana Laura conta que é a segunda vez que vêm a Curitiba. “Dessa vez queremos fazer um turismo mais focado na área gastronômica”, diz. Na feira, a paulista aproveitou para comprar alguns souvenires e tomar quentão. “É muito bacana para curtir o frio.” A família deve aproveitar ainda para ir visitar os atrativos turísticos da cidade. O Bosque Alemão, dizem, é a prioridade.
O expositor Elder Weizani e a mulher, Iolanda, vendem produtos artesanais feitos com lã. Para Weizani, a Feira Especial já está consagrada entre curitibanos e turistas. “Os turistas procuram a qualidade dos produtos, que é selecionada pela Prefeitura de Curitiba”, explica. “Aquilo que não se encontra em uma barraca pode ser encontrado em outra.”
O frio também é um atrativo para os cariocas David e Sayonara de Souza, que estão vindo pela terceira vez para Curitiba. “Gostamos do frio, é diferente para nós que saímos do calor do Rio de Janeiro”, diz Souza. Para Sayonara, o ponto alto da feira é “clima aconchegante.” A filha do casal, Tassyane de Souza, também vê uma outra qualidade nas férias de inverno. “A gente usa roupas diferentes, se arruma mais”, brinca. O irmão David Gomes também acompanhou a família, que vai permanecer quatro dias na cidade.
Os curitibanos também têm aproveitado a feira. É o caso de Elisângela Oviedo e Samanda Valni Pedroso, que trabalham no comércio na região do Centro e têm frequentado o espaço nas horas vagas. “Sempre passamos por aqui na hora do almoço ou na saída do trabalho para aproveitar as opções gastronômicas como o quentão, espetinho ou pierogi”, relata Samanda. “O movimento da feira acaba trazendo mais clientes para o comércio local também”, explica Elisângela.
A feira
Ao todo, são 80 barracas, sendo 11 na Santos Andrade e 69 na Osório. Além da alimentação e das barracas beneficentes, são 22 barracas de artesanato e quatro de artesanato culinário. A feira também tem duas oficinas de artesanato.
Para quem quer fazer um lanche, são 25 barracas na Osório e seis na Santos Andrade. Além disso, entidades beneficentes administram cinco barracas para a venda de pinhão e do quentão.